Deserto do Atacama - Parte 5 - Geyser del Tatio e Valle de La Luna
Nosso penúltimo dia no Atacama foi destinado a dois passeios: pela manhã, o Geyser del Tatio e na parte da tarde, o Valle de La Luna. Sempre recomendam fazer o Valle de La Luna no primeiro dia e deixar o Geyser para o último. Isso porque o Valle é o local que está na mesma altitude da cidade de San Pedro e o Geyser é o passeio com maior altitude. Fazendo dessa maneira, você vai acostumando seu corpo à altitude.
Não sei porque cargas d'água, nosso roteiro ficou muito louco e as recomendações foram para as cucuias. De qualquer maneira, ao contrário do Salar de Tara (conforme descrevi no post anterior), não tive problemas com a altitude nos Geyseres.
Esse é o passeio que você precisa madrugar, pois é preciso chegar antes do amanhecer, quando o vapor é mais intenso e ocorrem os jatos de água fervendo. O frio é de rachar e é preciso se agasalhar bem. Saímos às 4h da manhã e chegamos ao campo geotérmico com um frio que chegava a -2ºC.
Enormes colunas de fumaça escapam dos buracos e fendas no solo. Alguns jatos d'água podem atingir 10 metros de altura, a quase 80ºC.
Há nesse passeio a opção de tomar banho numa piscina termal do próprio campo geotérmico. A água chega a uma temperatura de 40ºC, mas nenhum corajoso do nosso grupo se atreveu! Na verdade, vimos pouquíssimos corajosos na piscina. Apesar do sol surgir ao longo do passeio, não havia condições de tirar as 3 camadas de roupa que vestíamos. Quem sabe numa outra oportunidade?
O passeio inclui café da manhã, servido no final do roteiro dos Geyseres. Geralmente após a visita, as agências levam os turistas ao povoado de Machuca. Mas também não sei por qual razão, numa conversa com o guia o grupo optou por não visitar o local (passeios em grupo tem essas coisas, né?). Mas fizemos paradas no caminho de volta para tirar fotos da paisagem do deserto.
O roteiro inclui a visita à Caverna de Sal, formadas por corredores estreitos e por alguns pontos escuros até chegar ao topo da montanha. A caverna recebe esse nome devido as suas paredes salinas formadas pelo vento.
A outra parada foi nas Três Marias, uma formação rochosa que, segundo os atacamenhos, simbolizam três mulheres rezando. Uma delas não está em seu tamanho natural, pois um turista sem noção subiu nela para tirar fotos. Hoje, há uma delimitação e não é possível chegar muito perto.
Nossa outra parada foi no Anfiteatro, uma enorme formação rochosa que lembra um estádio de futebol ou um coliseu. Desse ponto, subimos a Cordilheira de Sal. A paisagem lá de cima é deslumbrante, porém o terreno é arenoso o que faz com que a subida seja cansativa demais. Fiquei no meio do caminho. rsrs
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