Santiago - 2 dias na capital chilena







Depois das paisagens lindas e deslumbrantes do Deserto do Atacama, reservamos dois dias para conhecer a capital chilena antes de voltar ao Brasil. Chegamos em Santiago quase na hora do almoço e foi só o tempo de fazermos check-in no hostel (maravilhoso e bem localizado) e já saímos para aproveitar a cidade. 

Devidamente alimentadas, fomos dar uma volta no Pátio Bellavista e encontrar a amiga que ficou hospedada em outro hostel. De lá, fomos direto para o Cerro Santa Lucía e passamos toda a tarde lá. O cerro - que em português significa morro - tem um pequeno parque com praças, fontes, escadarias e um pequeno mirante que proporciona uma vista panorâmica da cidade e da Cordilheira dos Andes. 

A entrada do cerro é lindíssima e tem uma construção conhecida como Terraço Neptuno com uma linda fonte e arquitetura europeia. Tem uma feira de artesanato e é muito bonito para tirar fotos. 


 

Após as escadarias começa a subida do cerro e encontramos uma linda praça de onde já é possível ver a cidade por alguns ângulos.




É um lugar lindíssimo e o que se faz é subir, subir e subir! rsrs Mas a vista e a paisagem do local compensa. Chegamos a uma capela que é o túmulo do indivíduo responsável pela construção do parque em cima do cerro. E de lá continuamos subindo até a Torre Mirador, de onde se tem uma vista incrível de toda a cidade. Pena estar muito cheio e apertado (o mirante é pequeno), mas no fim deu para tirar algumas fotos.   





Do mirante já começamos a descer por uma escadaria de pedras muito escorregadias e chegamos a uma outra praça lindíssima de onde podíamos ver, por outro ângulo, o Castelo Hidalgo



Ainda fomos até o shopping Sky Costanera, o prédio mais alto da cidade. De início, queríamos subir para ver a cidade lá de cima, mas achamos o ingresso bem salgado. Mas aproveitamos para comprar vinhos e bastante pisco sour para levar pro Brasil. Cansadíssimas, voltamos para o hostel e nossa programação de ir comer e beber algo no Pátio Bellavista babou! No dia seguinte, tínhamos o dia para aproveitar já que meu voo de volta ao Brasil seria à noite. 

Fomos direto para o Cerro San Cristóbal - outro morro que existe em Santiago. Como o funicular e o cerro ainda não estavam abertos, fomos caminhando para conhecer a La Cascona, uma das casas do poeta Pablo Neruda. O museu ainda estava fechado e aproveitamos para tirar uma fotos na entrada e caminhar pela localidade.

 


Subimos o cerro de funicular. O Cerro San Cristóbal é mais alto do que o Santa Lucía. Terminamos por fazer um roteiro bem tradicional (fiquei sabendo disso depois): saímos do funicular e fomos até o topo do morro. Lá em cima tem uma igreja, uma pequena capela e uma imagem gigante da Nossa Senhora. E uma vista espetacular da cidade de Santiago. 





Só depois fiquei sabendo que o Cerro tem outros atrativos como jardim zoológico, jardim japonês e até teleférico!Bom, é mais um motivo para voltar...rsrs De qualquer forma, levamos quase toda a manhã no cerro e pretendíamos conhecer o centro. 

Fomos então até a Plaza de Armas e visitamos o Museu de Arte Pré-Colombiano, que tem um acervo voltado para as artes dos antigos habitantes do Chile. 


Nosso objetivo era conhecer o centro com alguém que nos levasse aos principais pontos turísticos, já que teríamos apenas a parte da tarde para isso. Então, logo depois que almoçamos, nos dirigimos ao Museu de Belas Artes de onde saem os grupos de walking tour. Nos juntamos a um dos grupos que se formou e passamos por diversos pontos do centro de Santiago. A guia, muito simpática e educada, ia passando informações sobre os pontos turísticos. 





O passeio continuou, mas para mim terminou em frente ao Palácio La Moneda, sede do governo do Chile, pois tinha que voltar ao hostel para fazer check-out e aguardar o transfer que me levaria ao aeroporto. Em frente ao La Moneda aconteceu um fato curioso: ao falar sobre o golpe militar no Chile e obviamente sobre o Palácio como um lugar histórico e importante na triste história chilena, um transeunte se achou no direito de intervir no nosso passeio.

Passou a interpelar a guia de forma bastante agressiva dizendo que ela não tinha o direito de falar do presidente Pinochet - que a maioria dos chilenos consideram golpista e ditador ( e é)- argumentando que ele foi o maior presidente do Chile, que livrou o país do comunismo. Ele estava sendo tão inconveniente que ela teve que chamar a polícia para intervir! Bem bizarro!



  
No final, terminamos nosso passeio com um belo sorvete no Patio Bellavista. Foi um dia e meio passeando pela capital chilena que valeu muito à pena e deixou gostinho de quero mais. E muitos motivos para voltar com mais calma para aproveitar essa belíssima cidade. 

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